O inverno chegou e eu continuava apreensiva, mesmo o Roni não tendo me procurado no último mês; eu não via a hora de nos mudarmos para a França. O que ocorreria na próxima primavera.
Mas, uma parte dos meus problemas foi resolvida como que por magia. Alguns dias depois, Téo me chegou com uma noticia que teria me deixado amuada, mas hoje era minha solução para com o problema da Julinha.
_ Lena, eu sei que você odeia quando viajo sem você, mas eu vou ter que ir a Paris por uns dias resolver alguns detalhes com teu pai._ Logo agora Téo. Eu não vou poder ir.
_ Eu sei, minha querida! Ao fique triste serão por uns dias só, no máximo até o meio da semana que vem eu estarei de volta. E quem sabe eu consiga convencer seu pai a passar o Natal aqui conosco.
Foi então que a idéia me surgiu. Eu tinha certeza que papai não viria; pois ele odeia viajar. Mas... _ Téo, a Julinha poderia ir contigo._ A Julinha?!? Porquê? Vocês não andaram brigando andaram?
_ Não nada disto! Ela anda amuada desde que o Henrique foi para a faculdade. E as aulas dela já acabaram, e com certeza ela seria um incentivo para meu pai vir, e se ele não vier ela poderia ficar e lhe fazer companhia.
_ Não sei não, Lena! Será que ela vai..._ Téo confia em mim. Tenho certeza que na atual circunstância ela vai amar, além do que ela já pode ir se adequando ao ambiente e fazendo novos amigos.
_ Ok, se ela quiser me fazer companhia eu vou até gostar._ Tenho certeza que ela vai amar. Quem não gostaria de fazer compras de Natal em Paris?!?!
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