sábado, 31 de maio de 2008

Capítulo 9 – Um funeral e algo mais... – Parte I

De repente, estava eu discutindo com o Téo, ele ia embora. Ia me abandonar.
Então aquele telefonema mudou toda a situação.Da discussão em casa...... a chegada em Paris, na mansão dos meus pais.E de lá ao cemitério para enterrar minha mãe.Minha mãe, morreu de uma ataque fulminante do coração.Eu fique desesperada.
Meu mundo está desmoronando e eu não sei o que fazer.
Em meu desespero, a única coisa que eu poderia fazer era chorar. E eu chorei copiosamente.
E foi neste momento que uma esperança brotou em meu coração.
_ Lena, minha querida. Não fique assim. Tenho certeza que sua mãe não gostaria de vê-la neste estado.
_ Você não entende, Téo! Eu preciso da minha mãe! O que será de mim sem ela?!?
_ Eu sei que é duro, mas você vai superar. Você é uma mulher forte.
_ Não, não sou! Eu sou muito frágil. Meu mundo está ruindo e com quem eu vou poder contar agora que minha mãe se foi...
_ Eu sei que é um momento difícil, mas vai passar; você verá.
_ Você não entende. Eu não tenho mais ninguém.
_ Tem, sim! Você tem seu pai, a mim e as crianças.
Será que eu entendi bem? Ele disse que eu tenho a ele? Então nem tudo está perdido, e tem males que vem para o bem no fim das contas.
Então Téo me abraçou.
_ você sabe que pode contar comigo, querida!
Querida? Já sei o que fazer para ter este homem de volta.
Apesar da esperança que nem tudo estava perdido entre o Téo e eu, o momento ainda era de muita tristeza para mim.
Eu nunca me lembro de ter visto meu pai tão fragilizado.
Mas, junto ao meu pai e senti que tudo se resolveria da melhor forma possível.
De volta a mansão.Papai e Téo foram conversar na sala; e ali ficaram um tempão. Eu ficava no quarto imaginando sobre o que será que eles tanto conversavam.Quando eu percebi que o Téo, estava subindo as escadas...
Eu me pus novamente a chorar.
Espero que esta tática de certo, para ele esquecer da separação.
_ Lena, minha querida! Você ainda está chorando?
Querida?!? Com certeza estou no caminho certo.
_ Eu não consigo me conformar. Eu deveria ter vindo visitar minha mãe, e agora...agora ela se foi...para sempre....
_ Oh, minha querida. Tenho certeza que sua mãe não iria querer que você ficasse neste estado.
_ O que vai ser da minha vida agora, Téo?!?
_ Eu sei que é difícil, mas com o tempo a dor passa; e ficam as lembranças dos bons momentos.
_ Está doendo muito acho que nunca vai passar.
_ Parece que não mais passa. Eu também achei quando meus pais faleceram que minha vida nunca mais seria a mesma, e hoje aqui estou eu com uma família que eu construí, filhas...
_ Eu me sinto tão perdida Téo. Eu sei que você quer ir embora, mas por favor não me deixe agora.
_ Fique tranqüila querida, eu não vou deixar. Inclusive estava conversando com seu pai sobre isto.
_ Você falou para ele sobre nos separarmos?!?
_ Não tolinha! Sobre mudarmos para cá.
Será que eu ouvi direito?!? O Téo falou de nos mudarmos para a França?
_ Você... nós vamos nos mudar?!?
_ Isto mesmo. Agora pare de chorar. Sei pai já não tem idade de tocar os negócios sozinhos e ele ficou sabendo da minha atuação na gravadora e do meu sucesso como empresário e me propôs de vir ajudá-lo nas empresas...
_ Ah, Téo! Isto seria tão bom.
_ Com certeza! Além do que, seu pai não ficaria tão sozinho, ainda mais agora com esta perda.
_ Oh, meu amor! Não vejo a hora de nos mudarmos.
Eu mal me cabia em mim de felicidade. O Téo não ia mais embora, eu iria voltar para Paris.
E existe melhor lugar que Paris?!?
Depois disso eu me senti outra pessoa.
Téo e eu ficamos discutindo sobre a mudança que só deveria ocorrer perto do natal, pois amos tínhamos muita coisa a resolver antes.
Mas o melhor de tudo é que tínhamos feito as pazes. Agora só falta nos realmente nos casarmos.

2 comentários:

Maáh disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Maáh disse...

Meu Deus, fala sério.
Usar a própria morte da mãe para segurar o Téo.
E eu achando que não tinha como ela descer mais.

De qualquer jeito, a história não perde a emoção... parabéns pelo sucesso! (:

Bjusssss
=*