



_ Téo, você por aqui?!?
Tentei demonstrar uma surpresa genuína.

_ Oi, Helena!

_ Nossa Téo! Precisa ser tão grosseiro?!? Não entendo o porquê de tanta raiva.
_ Como se você não soubesse!
_ O que foi que eu fiz?!?

Tive que dar uma de ingênua.
_ Você ainda não pode estar bravo comigo pelo fato da Tina ter perdido o emprego, está?
_ Qual é! Então não foi você que armou aquele escândalo ma revista sobre a Gabi e a Isabella?

_ O que?!? Você acha mesmo que fui eu? Como eu poderia saber que você tinha uma filha, desde que nos separamos, eu só soube de você quando voltei para Paraíso Perdido. Você está sendo muito injusto comigo Téo! Agora tudo que acontece é culpa minha?!?
Nada como uma ceninha de choro.

_ Desculpe-me, Helena! Este último ano não tem sido fácil para mim, com o divórcio e tudo mais.
_ Nem para mim, Téo! Por isso vim para cá, ver se consigo relaxar um pouco. Mas, tudo bem, eu não vou mais te atrapalhar.
Então, fiz que ia embora.

_ Tudo bem, Téo! Eu entendo.
_ Mas, se você quiser, podemos dar uma volta amanhã de dia para conhecermos alguns pontos turísticos.

Até que não foi tão difícil.
_ Mas, Helena é um passeio de amigos, ok?
_ Com certeza, Téo!
Isto é o que ele pensa. Ele verá?!?

Eu adorei a sensação de leveza...
... e de transmutação...
... Téo também curtiu demais.
E assim foram os próximos dias...


Então resolvi apelar para a sorte.

_ Um brinde a nós.
Ele até pediu uma champagne.
O jantar transcorria de forma animada como sempre. Nos últimos dias, Téo e eu conversamos muito, como na época do nosso romance, era com se nunca tivéssemos nos separados.
E eu não podia entender o porquê dele resistir tanto a mim fisicamente.

_ Téo, eu adorei estes dias que passamos juntos aqui. Fez-me lembrar de nós dois juntos em NY.
Mas, Téo nem me deu chance de continuar.
_ Desculpe-me Helena, se eu fiz parecer que voltaríamos a ser um casal, mas o máximo que posso te oferecer é minha amizade.

_ Por favor, Helena. Não insista.
Depois disto nosso jantar continuou silencioso e com um clima pesado diferente dos outros dias.


_ Téo.

_ Eu não vou sair Téo. Mesmo porque você sente o mesmo que eu, não negue.
_ Ok, Helena! A brincadeira acabou.

_ Téo não negue, você sente o mesmo por mim. Eu posso ver em seus olhos o desejo. Não se controle meu amor.
_ Helena, nós não podemos...
A voz dele não estava mais segura como antes.
_ Porque não Téo? Se, somos ambos desimpedidos?!?

_ Téo só uma noite, afinal é nossa última noite aqui. Que mal há nisto!?!
_ Você sabe que não será só uma noite!?!
_ Mais um motivo para você parar de resistir. Téo só você é capaz de me amar como eu preciso.



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