quinta-feira, 15 de maio de 2008

Capítulo 8 – Minha Vida em Crise – Parte I

Finalmente as férias de verão terminaram e Téo voltou.
_ Que bom ter você em casa meu amor. Eu senti muito tua falta.
_ Eu também querida.
E pelo visto sentiu mesmo.
_ Querido, eu já organizei tudo para nossa viagem. A gente pode partir no próximo final de semana, eu tenho ainda algumas coisas para resolver no escritório esta semana...
Téo nem deixou eu terminar de falar e já veio com a primeira bomba.
_ Eu não vou poder viajar agora, querida.
_ Mas, porque não? Você disse...
_ Eu sei, eu sei... Que te prometi que viajaríamos só nós dois, mas durante a viagem eu recebi uma proposta de emprego irrecusável. Eu devo começar ainda esta semana...
Não é possível, isto deve ser um pesadelo.
_ Como!?!
_ Eu fui convidado para ser administrador sênior de uma empresa de instrumentos musicais.
_ Então é isso. Você vai me trocar por um empreguinho qualquer!
_ Lena, menos! Eu não posso ficar o resto da minha vida sem fazer nada. E também não posso desperdiçar esta chance.
_ Mas, Téo! Você me prometeu e de mais a mais este emprego nem é na sua área. Ainda se fosse uma proposta de gravação de um disco ou de shows. Mas isto eu não vou aceitar.
_ Não é uma questão de você aceitar ou não. Eu aceitei o emprego, eu quero fazer isto. E depois de dois discos falidos, quem vai me contratar para um terceiro?

Téo, meu amor! Diz para eles que você só pode começar no próximo mês. Vai amor!
_ De forma alguma, Lena. Eu não sei quando teria outra chance como esta. E depois, eu preciso deste dinheiro.
_ Dinheiro, Téo?!? A gente tem dinheiro suficiente para vivermos bem o resto de nossas vidas.
_ Você tem dinheiro Lena, eu não tenho mais tanto assim.
_ Mas, o que é meu é seu.
Então veio a segunda bomba.
_ Pode ser. Mas eu tenho duas filhas para criar e de mais a mais, eu prometi ao Roni ajudá-lo a comprar uma casa.
_ Como!?! Você vai comprar uma casa para o Roni e aquela rameira?
_ Olha o respeito Helena. Não gosto que você se refira a Gabi deste jeito, ela é uma excelente pessoa. E eu vou ajudá-los sim, onde eles moram não dá mais. Está muito pequeno para uma família de cinco pessoas.
_ E o que você tem haver com isto, isto é problema deles não nosso.
_ É problema meu sim, Helena! Logo Isabella será uma adolescente e não dá mais para ficar dividindo o mesmo quarto com o Henrique, pois nem irmãos de fatos eles são.
_ Mesmo assim, eu não concordo de você gastar nosso dinheiro assim.
_ Eu não vou gastar seu dinheiro Helena. Eu vou ajudá-los com o meu dinheiro. E o fato de você concordar ou não; não fará importância. E agora eu estou cansado e tenho mais o que fazer.
_ Mas, Téo...
_ Sem mas, Helena. Não tem mais discussão, eu vou ajudá-los e começo a trabalhar na segunda você querendo ou não, ponto.

2 comentários:

Aélia disse...

BOOOOOOOOOH!
Issae! Téo mandando ver!
Alguém tem que botar ordem no galinheiro afinal!
Amei :D
Beijo!

Chrisfried disse...

E vc não viu nada ainda. A Helena vai ficar perdida com as atitudes dele.
Bjo